domingo, 16 de outubro de 2011

Quando.

Chega uma hora em que a dor deixa de ser bonita. E então mergulhar em si é só encarar o nada. E bater com força no peito esperando que além da tosse, saia o caldo escuro de lama e piche que forma o vão dentro da gente.
Chega uma hora em que a dor deixa de ser bonita e se rasgar por dentro deixa de adiantar.

Um comentário:

  1. Puxa
    uma viagem as minúcias interiores... me lembrei de um poema música, do grupo O Teatro Mágico http://letras.terra.com.br/o-teatro-magico/1587904/
    Adorei o blog! Vou virar fã!
    Sucesso pra gente!

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