domingo, 12 de dezembro de 2010

Há de se aparecer e escrever para mostrar que se está viva.





Idéia de gaveta. Quem quer?




O que será que passa dentro? Por que o mundo do outro é tão indefinível e estranho? Quem é que te define como razão de ser e existir e vai existir tão longe de você? Ou será que nada nunca realmente existiu?
Atravessar a rua. E andar. Andar mais. E mais. E mais. E mais. E mais. E andar até que andar não seja mais a tarefa, porque não se percebe mais o que faz, de tanto que se fez. Quando não sentir mais as pernas, pense. E pense. E pense. E pense. E quem sabe dá certo.
Eu quero tanto gritar que não adianta o meu. Tenho que pegar o grito dos outros. Todos os gritos de todos os mundos. Porque dentro de mim só tem vontade, mas não acho a voz.

2 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Tô ajudando?

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  2. A verdade é que a gente grita tão pouco, né? Deveríamos gritar sempre, o tempo inteiro. Só falar não dá conta de existir. Nosso existir precisa ser gritado (às vezes até urrado, mas aí já é outra questão).

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